quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Blog também é ciência...


Editorial
Há uma carência de ciência na blogosfera, um assunto relegado a pequenas curiosidades e fatos pitorescos que pouco auxiliam na compreensão da importância do conhecimento científico. A mente crítica e o raciocínio lógico empreendem uma árdua tarefa de extender nossos horizontes e alavancar o nosso próprio avanço contra a barbárie social que se sedimenta em pleno século XXI...

O boletim infinito átimo tentará dentro do possível, alimentar o senso de beleza e curiosidade de cada leitor pela ciência... condenando os imbróglios da argumentação vazia e o truques da retórica que pretendem confundir e manter sob o signo da paralisia os vastos pensamentos que cada um pode construir através do conhecimento.

A ciência e a razão também podem ser meios através dos quais uma pessoa pode experimentar uma fascinação sobre o Universo...
Então, fascine-se.

Forças da Natureza
Fato ou Ficção? A água dos vasos sanitários e os tornados giram em direção oposta acima da linha do equador?

O clima nem sempre é previsível. Se fosse, as previsões diárias conseguiriam mapear furacões com antecedência, e sairíamos para passear sem o perigo de sermos pegos por uma pancada de chuva. No entanto, não é isso que acontece. Os sistemas climáticos são complexos assim, e os tornados não são exceção. Apesar de ser possível adivinhar para qual lado o tornado irá girar, como emqualquer previsão climática isso estará sujeito a erros.

É verdade que os tornados tendem a girar no sentido anti-horário no Hemisfério Norte e no sentido horário no Hemisfério Sul. Entretanto, de acordo com Richard Rotunno, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos em Boulder, Colorado, o contrário também já foi verificado. Existem aparições ocasionais de tornados com rotação no sentido horário e também anti-horário na mesma tempestade. Esses desvios enfraquecem a idéia comum de que o giro dos tornados é regido pela Força de Coriolis.

Para esclarecer o assunto, Rotunno explica que a Força de Coriolis possui uma influência significante na direção da rotação dos maiores sistemas circulatórios dos mares e oceanos da Terra, como por exemplo a Corrente do Golfo, o fluxo a jato, os ventos alíseos e ciclones. A rotação da Terra em torno de seu eixo causa esse efeito, fazendo os ventos do Hemisfério Norte soprarem para a direita e os do Hemisfério Sul, para a esquerda. É por isso também que uma rota aérea entre Anchorage, no Alasca, e Miami, na Flórida, tem que considerar a rotação da Terra no sentindo anti-horário (como observado no Pólo Norte), até pousar em seu destino, evitando ir parar no Golfo do México.

No entanto, a Força de Coriolis não é onipotente, obrigando que todos os tipos de rotação sejam no sentido anti-horário ao Norte do Equador e no sentido horário ao Sul. Mesmo após várias pessoas terem assistido a vídeos de descargas na Austrália e nos Estados Unidos girando para direções opostas, esses experimentos são baseados em sorte e talvez – e o que não é surpresa alguma – no próprio desenho dos vasos sanitários. Algumas pessoas brincam que a Força de Coriolis determina até mesmo para que lado os cabelos se enrolam.

Apesar de uma grande quantidade de informações errôneas, os vasos sanitários – e mesmo os tornados – são muito pequenos para serem regidos pela Força de Coriolis. Essa força só começaria a agir sobre o giro das massas de ar se elas fossem pelo menos três vezes maiores que os sistemas de tempestades de super-células, que geralmente geram os tornados.

"Os tornados são indiretamente influenciados pela Força de Coriolis”, afirma o meteorologista Harold Brooks do National Oceanic & Atmospheric Administration\\'s National Severe Storms Laboratory, em Norman, Oklahoma. A maioria dos tornados aparece nos Estados Unidos em uma região com grandes planícies conhecida como “beco dos tornados”, mas eles podem aparecer em qualquer lugar, inclusive na região sul do Brasil e na parte nordeste da Argentina, ou em Bangladesh. Essas violentas colunas de ar se originam de tempestades de trovões conhecidas como super-células. Nos Estados Unidos, elas se formam quando o ar polar mais seco proveniente do Canadá se encontra com a massa de ar tropical do Golfo do México, fazendo com que o ar aquecido se eleve rapidamente.

O processo da elevação natural da massa de ar quente gera uma força para cima. “Se existem ventos laterais com força suficiente (ventos com mais velocidade e altura) esse movimento de elevação se transformará em rotação”, explica Brooks. “Tornados giram quase sempre na mesma direção da tempestade que eles estão associados”. Portanto, se ventos quentes sopram para o norte a partir do Equador e se encontram com os ventos frios vindos do oeste, o tornado irá girar no sentido anti-horário. Já se o vento equatorial quente soprar em direção ao sul e se chocar com correntes de grande altitude, o tornado irá girar no sentido horário.

Isso acontece porque, em ambos os hemisférios, ventos de alta intensidade sopram do oeste devido ao movimento de rotação planetária. Esses ventos são a participação sutil da Força Coriolis no torque de um tornado.

Apesar de parecer fácil entender a pouca influência da Força de Coriolis sobre a direção do giro do tornado, o mesmo não vale para o funcionamento dos tornados. E predizer exatamente quando e onde os tornados vão aparecer e para que lado eles vão girar é mais difícil ainda. A incerteza ainda é a única certeza quando se trata de previsões meteorológicas.

Fonte:
por Robynne Boyd - Scientific American

2 comentários:

Mauro disse...

O artigo dos caras podia mencionar os furacões e ciclones extra-tropicais. Como eles tem uma extensão muito maior que a dos tornados poder-se-ia verificar a validade (ou não) do conceito de Coriolis de maneira mais "contundente".

Anônimo disse...

peço ajuda para divulgar este trabalho.
Teorias: origem, essência, transformação da natureza e da unidade da matéria, do espaço, da energia, do cosmo e dos astros


O professor e pesquisador Ancelmo Luiz Graceli apresenta a seguir teoria do universo fluxonário estruturante a partir do espaço denso, e teoria da energeticidade e radiação.

Apresentação: São duas novas teorias dentro da física: a primeira - que trata da origem do universo, da origem da matéria, o fluxo de processos e estruturação que ocorre a partir do espaço denso; já a segunda teoria - onde dá novas respostas, causas e fundamentações para todos os fenômenos da matéria e astros com duas causas, que são a energia e radiação produzidos pelo próprio astro.

Introdução a Origem do Universo: O Universo não surgiu de um ponto central para fora, por meio de uma grande explosão, mas sim o Universo surgiu de fora para dentro, ou seja, o espaço denso foi se aglutinando até formar a matéria e a energia, para depois se formar os astros. Segundo esta teoria, o espaço que se pensa que é um vazio, na verdade, possui densidade, e que, por aglutinação, vai sempre mais se densificando, até formar-se em bolhas, de onde vai dar surgimento à matéria, por isto que a matéria é infinitamente divisível. Assim, a Teoria do Universo Fluxonário Estrutrante consegue dar uma fundamentação à origem da matéria, da energia e dos astros.Vemos que, pela teoria da grande explosão e expansão, não é possível ser provado a quantidade de matéria que existe no Universo, sendo originado por um ponto ínfimo.

Universo Fluxonário Estruturante - Com a matéria e a energia já densificadas, surgem as bolhas de energia que dão início à formação dos primeiros astros, às nuvens de gases, às galáxias e aos aglomerados, ou seja, o Universo tem uma origem que inicia pelo espaço denso, passa pela fase de bolhas de energia até se tornar matéria, para depois formar os astros. A partir da fase de astros, o mesmo continua o seu processo numa segunda fase, produzindo as fusões nucleares nas estrelas, aumentando o processamento de energia, temperatura e radiação, onde será expelido parte da sua energia e matéria no espaço, onde formarão a temperatura, a radiação, a atmosfera, os anéis que se reagruparão e se esferificando, formando astros menores, no caso, planetas por estrelas, satélites por planetas e outros. Por isto que o Universo é um infinito fluxo de construção, desintegração e processamento, que sempre outros astros se formarão a partir de outros maiores e com mais energia, com menos intensidades de fenômenos e com menos dinâmica. Logo, este Universo tende a ser lento, enquanto outros em outros pontos do espaço se encontram em outras fases. Por isto que é encontrado aglomerados de nuvens de gases no espaço.

Enquanto uns se encontram numa fase mediana, que é no caso o nosso, outros se encontram mais envelhecidos e mais lentos, na fase final. E outros ainda, com mais dinâmica e mais energia, que se encontram na fase inicial.

Universo em Rotação - O Universo não se encontra em expansão, mas sim em rotação, translação e afastamento mínimo, se considerar o afastamento anual do Planeta Terra em relação ao Sol não chega a um metro. Tal situação é provada matematicamente pela Teoria da Energeticidade e Radiação. Na verdade, o que dá o sentido aos observadores de que as galáxias estão se afastando é o efeito Doppler, onde dá uma cor vermelha, que é a cor para o afastamento, quando se observa algum objeto luminoso se afastamento, porém, esta cor é observada quando qualquer objeto luminoso se encontra em rotação e translação. Foi a partir daí que levou a concepção da formação da Teoria da Expansão do Universo, e mais tarde a concepção da grande explosão.

Contestação - se o Universo estivesse em expansão, considerando o tempo de vida do Universo e que todo movimento inicial e maior não seria possível de ver nenhuma estrela no espaço. O outro ponto é que dá a aparência no espaço de que todos estão se afastando em relação a nós aqui na Terra, seria como se nós estivéssemos no centro do Universo, e isto seria uma grande coincidência. Outro aspecto se constitui na seguinte cogitação: como um ponto ínfimo teria tanta matéria? Como último ponto - de onde e de que surgiu a matéria? (não consegui reparar a gramática sem alterar o sentido – desenvolve você).

A Teoria do Universo Fluxonário Estruturante defende que o Universo se encontra em fases, e, enquanto uns já estão numa fase mais avançada, outros estão iniciando, e que o Universo se encontra em afastamento mínimo, em rotação e translação.

A Teoria da Energeticidade e Radiação - Através da procura para uma só explicação dos fenômenos da natureza que englobasse a origem das estrelas, dos planetas, dos satélites, dos cometas, dos asteróides, dos anéis, das atmosferas e dos outros fenômenos, como as órbitas, a rotação, a translação, o distanciamento, as fusões naturais, as atividades tectônicas, a origem e a evolução da matéria e da energia, dentre outros, cheguei à conclusão de que a energia é a responsável pelo processamento dos fenômenos, e que a energia e a matéria, por sua vez, se originam do espaço denso. Ou seja, o espaço denso produz a estrutura - que é a matéria, e produz o agente propulsor - que é a energia. No mais, constatei que a energia é a responsável pela dinâmica e pela órbita dos astros, porém, a dinâmica e a órbita passam por três fases, sendo elas:

Primeira: A Inicial - ocorre quando o astro se origina do primário, no caso - o Planeta do Sol. Nesta fase, o primário tem grande influência sobre o secundário, e a translação é grande, já a rotação é mínima; a órbita tem uma excentricidade, enquanto a inclinação tem uma irregularidade média. Isto se confirma de Mercúrio a Vênus.

Segunda: A Mediana - ocorre quando o astro já saiu de perto do primário e passa a desenvolver a sua dinâmica pela sua própria energia e radiação. Nesta fase, a translação diminui progressivamente, enquanto a rotação aumenta conforme o diâmetro e a energia do próprio astro, e as irregularidades da excentricidade, a inclinação da órbita e rotação diminuem. isto se confirma do Planeta Terra até Netuno. Ressalte-se que o menos irregular e com mais rotação é Júpiter, por ser o maior entre os planetas, conseqüentemente, ainda conserva grande quantidade de energia em processamento.

Terceira: A Final – nesta, o astro já se encontra com pouca energia e produção de radiação, levando ao mesmo a diminuir progressivamente a sua rotação e translação, porém, o seu comando também diminui, levando a aumentar as suas irregularidades na excentricidade da elipse, na inclinação da órbita e da rotação. Isto se confirma em Plutão e em todos os satélites distantes de seus primários, como também nos cometas e asteróides distantes.

É bom ressaltar que as duas teorias - a do Universo Fluxonário Estruturante e da Energeticidade e Radiação - são provadas matematicamente e com exatidão por fórmulas simples, onde não uso distância, massa ou gravitação para encontrar estes resultados. Na verdade, só uso o diâmetro, a radiação, a temperatura, a rotação e a velocidade equatorial.

Por outro lado, consigo ainda provar a origem e causa da rotação e sua inclinação, bem como o afastamento entre os planetas, usando também os seus diâmetros, fenômenos esses impossíveis de serem fundamentados e calculados pela Teoria da Gravitação e Teoria da Relatividade.

Estas duas novas teorias abrirão novas portas para a pesquisa da cosmologia, da astronomia e da micro-física.

. Teoria da Origem da Matéria e do Cosmo, e do Universo Fluxonário Estruturante. | . Teoria da Cosmogenese da Energeticidade e Radiação.

. Cosmogenese, Cosmologia, Cosmofísica, Astrofísica e Cosmogonia - Esta teoria é a que mais se aproxima do poder de Deus. Pois vai contra qualquer forma de caos.

Do quase nada tudo pode surgir – exceto Deus.| . O Universo é uma auto criação, porém uma obra deste porte só pode ter o poder do criador – Deus.

Esta teoria vai de encontro à harmonia e eternidade cósmica em detrimento ao caos e a finitude do universo proposto pela teoria da grande explosão.

Enquanto um entra em fluxo de desintegração e reintegração com menos energia, outros nascem mais distantes a partir da aglutinação do espaço denso.

Teorias do Cosmo Fluxonário Estruturante, e Energeticidade e Radiação - Esta não é apenas uma teoria do movimento, mas sim da origem, da essência, da transformação, da natureza e da unidade da matéria, do espaço, da energia, do cosmo e dos astros.

Cosmo Estruturante e Desintegrante. | . Modelo Graceliano.

Teoria da Bolha de Espaço Denso e Energia - Enquanto na teoria da grande explosão o universo se expande a partir de um ponto do espaço e de uma pequena quantidade de energia, e é um só. Na teoria da bolha o universo se contrai a partir do espaço denso para produzir a matéria e a energia de vários pontos do infinito do espaço, numa constante produção de novos universos em vários pontos do cosmo. Ou seja, ele se contrai para produzir a matéria para depois formar os astros e se expandir pela radiação. E são vários universos em infinitos pontos do cosmo em infinitas fases.

De nascimento na Fase Bolha de Espaço Denso – Fase Estruturante-, Na Fase de Energia, Na Fase de Matéria. E na Fase de Desintegração e Desprendimento e Afastamento no Espaço pela própria radiação da densidade da matéria. E reintegração formando secundários a partir do material irradiado pelo primário.

Fórmula para contração de espaço Denso - O espaço denso se contrai e diminui de tamanho para produzir a matéria, e se dá numa contração e diminuição infinita, que pode ser calculada com a formula do limite infinitesimal. Que do todo menos uma parte, dividido pelo todo, assim infinitamente.

Espaço Denso – parte / total espaço denso se estruturando. Assim, infinitamente, até transformar-se em energia e matéria. ED - P / ED ... até chegar a ser energia e matéria. Assim, temos a fórmula para formação da matéria, energia e para origem do universo.

Infinitos universos em fases estruturantes e desintegrantes.

Primeira Teoria da Origem e Natureza da Matéria - Sempre foi procurado pelos filósofos e químicos gregos, depois pela física moderna uma explicação para a origem, natureza e essência da matéria, em que o mundo em épocas foi dividido em forma e estrutura, espírito, mente e matéria, pois aqui mostro a primeira teoria do que a matéria pode surgir e do que ela é formada, que é de filamentos de espaço denso, sempre se procurou a matéria pela matéria e dividi-la infinitamente do átomo dos gregos até a centena de partículas que são catalogadas hoje.

Assim, temos aqui a primeira teoria do que a matéria possa ser formada, que é de filamentos de espaços denso.

Cálculo formação de matéria e para cosmo estruturante - Poder de contração do espaço denso * quantidade de espaço denso / tempo cosmológico = matéria e cosmo estruturante.

Cálculo para cosmo desintegrante - Poder de desintegração * quantidade de matéria, temperatura, radiação e energia por distancia ao cubo / tempo cosmológico. Pd*[qm / d cubo ] / t c.

Espaço Denso e Matéria, e Energia e Astros - O universo não se formou a partir de uma grande explosão, mas sim do espaço denso, o espaço denso é todo espaço que nos circunda, que temos a noção que ele é um grande vazio, mas não é, possui densidade, e dele a matéria e a energia se originaram para formar os primeiros astros, galáxias e aglomerados.

É falsa a expansão, é na verdade uma translação e rotação e um mínimo de afastamento.

O que temos a noção de uma grande expansão do universo é na verdade a translação e rotação do mesmo. Pois, se ele é infinitamente velho e começou a se expandir no momento de uma suposta grande explosão, os astros estariam tão distantes uns dos outros que nem a sua luz seria capaz de ser captada por qualquer tipo de telescópio.

A energia produz a radiação que produz o afastamento mínimo - Há sim um afastamento mínimo proveniente da ação da radiação e de altas temperaturas, afastamento produzido pela energia processada no interior dos astros.

Universo de Energia Estruturante, ou Universo de Contração e Desintegração - O Universo passa por dois processos – o primeiro da formação da matéria e energia pela contração dos filamentos do espaço denso.

O segundo da formação dos astros, seus processos de energia e produção de temperatura à proporção que a matéria se aglutina, com a matéria aglutinada é produzida grande quantidade de energia e temperatura, dando surgimento a radiação e a conseqüente desintegração do astro no espaço. Por isto que o universo é um fluxo de energia estruturante, onde primeiro se contrai para depois se desintegrar e se afastar uns dos outros, sempre em porções menores.

. Ancelmo Luiz Graceli é professor, pesquisador teórico, com graduação em filosofia, e já apresentou pesquisas à Secretaria Estadual de Ciência & Tecnologia do Espírito Santo (SECT), juntamento com o colaborador Márcio Piter Rangel (marciopiterrangel@hotmail.com). Para contatos: Rua Itabira N° 05, Rosa da Penha, Cariacica (ES) Brasil | CEP: 29143-269 | Telefone (27) 3216-7566 | E-mail: ancelmoluizgraceli@hotmail.com


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